Punição à inconseqüência
Punição à inconseqüência (III)19/04/07
Punição à inconseqüência (I) 19/04/07
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E tem o mistério sobre a saúde comercial de Veja. Continuam freqüentes os relatos de assinantes que recebem dois exemplares por semana e os de não assinantes que volta e meia ganham uma edição de cortesia. As más línguas dizem que essa é uma estratégia para a revista evitar encalhes, o que espantaria os anunciantes – sempre a maior fonte de receita. O resultado é que cada exemplar é sempre estranhamente magro, com um ainda razoável número de páginas com reportagens, mas sem propaganda. Poucos arriscam dizer que a revista já não seja o semanário mais lido do Brasil, mas,para quem a conheceu nos anos 80, a mudança é radical.No final, o leitor pode proferir sentenças bem mais rigorosas à Veja do que a Justiça.
Punição à inconseqüência (II)19/04/07 São duas derrotas jurídicas da Veja em uma semana. A outra havia sido para o jornalista Leonardo Attuch, editor da revista Istoé Dinheiro, contra quem Veja publicara notas maliciosas em 2006. A notícia é do site Consultor Jurídico veja abaixo). Foi uma decisão em dois tempos. Em janeiro último, a Abril foi condenada a indenizar o jornalista em R$ 17,5 mil. E, na edição desta semana, Veja ainda foi obrigada a publicar uma retratação daquelas notas. Veja publicou em sua edição de número 1.944, com data de 22 de fevereiro de 2006, um texto intitulado O mais vendido, no qual consta a informação de que o jornalista Leonardo Attuch, editor das revistas IstoÉ Dinheiro e Dinheiro Rural, estaria devendo satisfações às autoridades policiais. Em um episódio pretérito, a respeito do caso Kroll, o nome do jornalista foi citado como autor de determinadas reportagens, mas ele jamais foi denunciado ou indiciado pelas autoridades que investigaram tal assunto. O livro publicado por ele, intitulado A CPI que Abalou o Brasil, editado pelo selo Futura, do grupo Siciliano, teve seu volume de vendas alterado, o que mereceu sua exclusão da lista de Mais Vendidos da revista Veja. O relato da Siciliano exime o jornalista Leonardo Attuch do episódio. O jornalista também jamais foi indiciado pela Polícia Federal ou por qualquer outra autoridade policial pela prática de qualquer tipo de delito.
Notícias Dano Moral Desculpe, errei . Veja publica retratação à jornalista da IstoÉ Dinheiro A revista Veja publicou, na edição desta semana, uma retratação ao jornalista Leonardo Attuch, editor das revistas IstoÉ Dinheiro e Dinheiro Rural. A Veja foi condenada, em 24 de janeiro, a pagar indenização de R$ 17,5 mil por danos morais para o jornalista. Attuch acusou a Veja de ter publicado, no dia 22 de fevereiro do ano passado, texto afirmando que o jornalista era “negociante de notícias”, “pessoa fraudulenta”, “autor de um livro indecoroso” e “quadrilheiro” . Tudo começou quando a revista publicou o texto O mais vendido. Nele, era dito que o “negociante de notícias Leonardo Attuch” estava envolvido “em uma nova fraude”. É que seu livro, A CPI que abalou o Brasil, tinha aparecido na lista de mais vendidos equivocadamente. Repórteres da revista Veja descobriram que a livraria Siciliano, dona do selo Futura, que publicou o livro, forneceu à imprensa números equivocados sobre a venda dos livros. Em vez de 452 exemplares em uma semana, tinham sido vendidos apenas 38. A explicação foi de erro no cadastro. Leonardo Attuch não gostou dos adjetivos usados no texto e entrou com a ação de indenização por danos morais. Na nota de retratação publicada esta semana, a revista afirma que Attuch não teve qualquer ligação com a alteração do número de venda de exemplares de seus livros. Além disso, a revista, que já relacionou o nome do jornalista com o caso Kroll, ressaltou que Attuch jamais foi denunciado ou indiciado.
Veja a nota de Veja
Veja publicou em sua edição de número 1.944, com data de 22 de fevereiro de 2006, um texto intitulado ‘O mais vendido’, no qual consta a informação de que o jornalista Leonardo Attuch, editora das revistas IstoÉ Dinheiro e Dinheiro Rural, estaria devendo satisfações às autoridades policiais. Em um episódio pretérito, a respeito do ‘caso Kroll’, o nome do jornalista foi citado como autor de determinadas reportagens, mas ele jamais foi denunciados ou indiciado pelas autoridades que investigaram tal assunto. O livro publicado por ele, intitulado A CPI que Abalou o Brasil, editado pelo selo Futura, do grupo Siciliano, teve seu volume de vendas alterado, o que mereceu sua exclusão da lista de ‘Mais Vendidos’ da revista Veja. O relato da Siciliano exime o jornalista Leonardo Attuch do episódio. O jornalista também jamais foi indiciado pela Polícia Federal ou por qualquer outra autoridade policial pela prática de qualquer tipo de delito. Revista Consultor Jurídico, 17 de abril de 2007
Notícias Dano Moral Desculpe, errei . Veja publica retratação à jornalista da IstoÉ Dinheiro A revista Veja publicou, na edição desta semana, uma retratação ao jornalista Leonardo Attuch, editor das revistas IstoÉ Dinheiro e Dinheiro Rural. A Veja foi condenada, em 24 de janeiro, a pagar indenização de R$ 17,5 mil por danos morais para o jornalista. Attuch acusou a Veja de ter publicado, no dia 22 de fevereiro do ano passado, texto afirmando que o jornalista era “negociante de notícias”, “pessoa fraudulenta”, “autor de um livro indecoroso” e “quadrilheiro” . Tudo começou quando a revista publicou o texto O mais vendido. Nele, era dito que o “negociante de notícias Leonardo Attuch” estava envolvido “em uma nova fraude”. É que seu livro, A CPI que abalou o Brasil, tinha aparecido na lista de mais vendidos equivocadamente. Repórteres da revista Veja descobriram que a livraria Siciliano, dona do selo Futura, que publicou o livro, forneceu à imprensa números equivocados sobre a venda dos livros. Em vez de 452 exemplares em uma semana, tinham sido vendidos apenas 38. A explicação foi de erro no cadastro. Leonardo Attuch não gostou dos adjetivos usados no texto e entrou com a ação de indenização por danos morais. Na nota de retratação publicada esta semana, a revista afirma que Attuch não teve qualquer ligação com a alteração do número de venda de exemplares de seus livros. Além disso, a revista, que já relacionou o nome do jornalista com o caso Kroll, ressaltou que Attuch jamais foi denunciado ou indiciado.
Veja a nota de Veja
Veja publicou em sua edição de número 1.944, com data de 22 de fevereiro de 2006, um texto intitulado ‘O mais vendido’, no qual consta a informação de que o jornalista Leonardo Attuch, editora das revistas IstoÉ Dinheiro e Dinheiro Rural, estaria devendo satisfações às autoridades policiais. Em um episódio pretérito, a respeito do ‘caso Kroll’, o nome do jornalista foi citado como autor de determinadas reportagens, mas ele jamais foi denunciados ou indiciado pelas autoridades que investigaram tal assunto. O livro publicado por ele, intitulado A CPI que Abalou o Brasil, editado pelo selo Futura, do grupo Siciliano, teve seu volume de vendas alterado, o que mereceu sua exclusão da lista de ‘Mais Vendidos’ da revista Veja. O relato da Siciliano exime o jornalista Leonardo Attuch do episódio. O jornalista também jamais foi indiciado pela Polícia Federal ou por qualquer outra autoridade policial pela prática de qualquer tipo de delito. Revista Consultor Jurídico, 17 de abril de 2007
Deu no site Comuniquese: Diogo Mainardi (e), você sabe quem é, perdeu em primeira instância o processo que sofria de Franklin Martins (d) desde a época em que o hoje ministro era jornalista da TV Globo. O valor da ação é de R$ 30 mil. Qual será a extensão do problema para o colunista da revista Veja. Não muita para o bolso, seguramente. Já para a carreira, o acúmulo de condenações pode resultar em conta alta no futuro.
Por sinal que as duas últimas colunas de Mainardi foram sobre Martins. Ou quase: a última foi sobre um irônico telefonema que manteve com a mulher de Martins, Ivanisa Teitelroit. Não sei se, ao escrever, Mainardi antevia o julgamento da ação ainda esta semana; se o fez, mediu errado. Caberá recurso, mas a derrota é inquestionável.
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