Centralização de operações - O BB com modelo privado para os privados
Do site B2B - do ponto de vista dos bancos o porque do modelo que os trabalhadores rejeitam e como o BB tem se mostrado modelo privado para os privados. No Brasil, greve no BB dia 25 de junho. Para protegermos nossa saúde e nosso bolso da exploração do capital.
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Bancos descartam terceirização das agências
12 de junho de 2008 às 09h37
Por Eduardo Vasques
Os bancos brasileiros são conhecidos por sua tradição não só por serem ferrenhos investidores em tecnologia, mas também por conhecerem como poucas empresas metodologias de redução de custos. A onda de terceirização de diversos serviços teve início há muitos anos nas instituições financeiras, o que acabou por favorecer esse mercado.
A fase agora é de repensar a estrutura das agências. E mais uma vez o tema de entregar para terceiros o que é feito em casa aparece na mesa. Apesar da procura incessante pela diminuição de gastos e do ganho de escala, os bancos não acreditam na terceirização do canal de contato físico com os clientes.
“Há uma certa dificuldade em definir o que é realmente back office da agência”, diz a CIO da Caixa, Clarice Coppetti. Ela usa como exemplo a conformidade das operações, que para algumas instituições financeiras é mais crítica o que dificulta essa tarefa. Soma-se a isso o fato de alguns dos maiores bancos do País serem públicos e não privados. “A questão é mais complicada em instituições publicas, o que pode ser terceirizado já está nas mãos dos correspondentes bancários”, completa Rubens Salvador Bordini, do Banrisul.
A automatização de tudo o que for possível e a centralização da gestão do back office das agências pode ser a melhor saída e já vem sendo feita pelo Banco do Brasil. “Aí sim há um ganho de escala e a liberação de pessoas que podem ser melhor aproveitadas nas áreas de negócios e no relacionamento com clientes”, diz José Luis Prola Salinas, do Banco do Brasil.
Para Luiz Zambaldi, do Banco Safra, mesmo nos bancos privados a centralização deve ser também o caminho. De acordo com ele, a terceirização tem limite e se mal planejada, pode causar danos não só aos custos, mas na percepção dos clientes. “Serviços que não são considerados principais (core) podem ser automatizados e até terceirizados, o restante, trata-se em casa”, finaliza.
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