Dia 31.03.2011 BB implanta PCR conquista da greve de 2010
até 1997
O Banco do Brasil manteve, por mais de seis anos, plano de cargos e salários no qual as promoções entre os níveis E-1 e E-8 resultavam num incremento salarial na ordem de 12% e, a cada promoção de E-9 a E-12, o empregado recebia um aumento do vencimento padrão na ordem de 16%.
A partir de 01.08.1997, por meio da carta circular 97/0493, de 30.09.1997, esse percentual foi reduzido para 3%. A decisão do governo FHC, através das empresas públicas, em particular o BB, se dava por achatar a estrutura de remuneração fixa direta de carreira face a antiguidade e mérito juntos na mesma tabela.
A partir daí a diferença na redução dos interstícios de antiguidade para aqueles bancários do BB sobre o plano anterior foi incorporada a título de Verba de Caráter Pessoal - VCP; com desdobramentos sobre o valor do Vencimento Padrão e sobre o ATS. Ficamos então com as seguintes verbas vigentes até hoje:
verba 10: Vencimento Padrão - VP. Todos os bancários do BB tem esta verba salarial fixa e direta que se tornou a base de remuneração não comissionada para todos na empresa até então e aqueles novos doravante contratados.
verba 12: VPC/ATS -Vencimento de Caráter Pessoal sobre o Adicional de Tempo de Serviço (anuênio) calculado até 01.08.1997. Os concursados após esta data não fazem jus a este acerto sobre o PCS anterior a 1997.
verba 13: VCP-VP - Vencimento de Caráter Pessoal calculado sobre o vencimento padrão. Os concursados após esta data não fazem jus a este acerto sobre o PCS anterior a 1997. Refere-se a diferença entre os interstícios que foram reduzidos de 12% e 16% respectivamente para 3% sobre as promoções da tabela E unificada em 12 letras.
verba 130: Gratificação semestral. É calculado acréscimo de 25% sobre o somatório das verbas acima mais as verbas de comissionamento ABF(191) e ATFC(192) caso existentes comissionamentos. Não incide sobre sobre o CTVF (194) pois este se trata de verba variável de complementação para eventual cumprimento de valor de referência de função VR.
Além destas existe outras decorrentes de ações judiciais vitoriosas como a do anuênio.
A partir da campanha nacional dos bancários de 2010, no aditivo do Banco do Brasil, se estabelece um novo plano, o PCR. É criada mais uma verba salarial direta, o mérito. A verba 11 que irá ser incorporada ao espelho mensal.
1997 a 2010
A partir daí a diferença na redução dos interstícios de antiguidade para aqueles bancários do BB sobre o plano anterior foi incorporada a título de Verba de Caráter Pessoal - VCP; com desdobramentos sobre o valor do Vencimento Padrão e sobre o ATS. Ficamos então com as seguintes verbas vigentes até hoje:
A cada 3 anos havia promoção por antiguidade (E1 ao E12) com um interstício de 3%. Porém, mediante exercício de funções comissionadas no Banco os colegas aceleravam o tempo de promoção com pontos adicionais (PADIC). Assim, tinhamos antiguidade e mérito na mesma tabela que em 2010 ficou inicialmente (com a GS de 25%) em 1600 reais até 2248.
verba 10: Vencimento Padrão - VP. Todos os bancários do BB tem esta verba salarial fixa e direta que se tornou a base de remuneração não comissionada para todos na empresa até então e aqueles novos doravante contratados.
verba 12: VPC/ATS -Vencimento de Caráter Pessoal sobre o Adicional de Tempo de Serviço (anuênio) calculado até 01.08.1997. Os concursados após esta data não fazem jus a este acerto sobre o PCS anterior a 1997.
verba 13: VCP-VP - Vencimento de Caráter Pessoal calculado sobre o vencimento padrão. Os concursados após esta data não fazem jus a este acerto sobre o PCS anterior a 1997. Refere-se a diferença entre os interstícios que foram reduzidos de 12% e 16% respectivamente para 3% sobre as promoções da tabela E unificada em 12 letras.
verba 130: Gratificação semestral. É calculado acréscimo de 25% sobre o somatório das verbas acima mais as verbas de comissionamento ABF(191) e ATFC(192) caso existentes comissionamentos. Não incide sobre sobre o CTVF (194) pois este se trata de verba variável de complementação para eventual cumprimento de valor de referência de função VR.
Além destas existe outras decorrentes de ações judiciais vitoriosas como a do anuênio.
A partir da campanha nacional dos bancários de 2010, no aditivo do Banco do Brasil, se estabelece um novo plano, o PCR. É criada mais uma verba salarial direta, o mérito. A verba 11 que irá ser incorporada ao espelho mensal.
Em torno de 15 mil funcionários terão impacto pecuniário positivo imediato sobre esta mudança e que poderá chegar até 15%, dependendo do histórico funcional. Também é uma mudança que permite aqueles colegas que haviam chegado a última letra (E12) do PCS anterior a possibilidade de majoração de verbas salariais, principalmente se perceberem remuneração acima do VR - valor de referência das funções.
Passamos a ter duas tabelas; a primeira, de antiguidade, que tem a primeira promoção de 3% em dois anos e as seguintes em três anos. E desvinculamos o crescimento de mérito como acelerador da anterior para se tornar uma tabela independente. Esta se estabelece a partir do valor do teto da antiguidade (hoje 2248) e divide em 25 promoções por mérito. A cada promoção se aumenta a verba 11 em torno de 70 reais mais o impacto da GS de 25%. A medida que tivermos nossas campanhas salariais teremos o aumento também desta verba o que significa duplicar a amplitude da carreira atual, que é estanque em 2248 reais, para 4496 reais.
A promoção é automática ao atingir 1095 pontos. A contagem da pontuação é diária e dependendo do VR pode levar a promoções em no máximo 3 anos e no mínimo 6 meses, caso exercício ininterrupto de função comissionada. Outras situações com interrupções, descomissionamentos e substituições podem aumentar o tempo para se efetivar a conquista de uma nova promoção.
Este novo plano é importante principalmente por diminuir a dependência ou impacto negativo financeiro na perda de uma comissão (70% dos colegas do BB são comissionados), por ampliar o teto das verbas salariais do de 1600 até 4496, e por permitir perceber o mérito como crescimento independente da antiguidade.
Após sua implantação, cabe ao movimento sindical retomar negociações sobre o PCR para ampliar conquistas, valores e critérios de pontuação na perspcetiva de abranger o máximo possível de colegas sem fragilizá-los no plano de comissões do Banco. Com certeza não será fácil e cada avanço será mais uma contribuição histórica para a formação da contratação da remuneração total destes bancários.
Como sei que é um debate abrangente, não quero assumir nenhuma soberba neste sentido. Assim, quem quiser comentar alguma ausência de informação fique a vontade. No mais tentei ajudar a quem achar que ajuda, e a compreender um pouco mais sobre o assunto. Tenho certeza que muito ainda será discutido sobre o tema ao longo dos próximos meses e anos.
Fico feliz por participar desta história. Sei que como tudo na vida tem falhas, mas é inequívoco o avanço para novas batalhas. O desafio é o de continuar avançando nas conquistas com unidade e qualidade.
Passamos a ter duas tabelas; a primeira, de antiguidade, que tem a primeira promoção de 3% em dois anos e as seguintes em três anos. E desvinculamos o crescimento de mérito como acelerador da anterior para se tornar uma tabela independente. Esta se estabelece a partir do valor do teto da antiguidade (hoje 2248) e divide em 25 promoções por mérito. A cada promoção se aumenta a verba 11 em torno de 70 reais mais o impacto da GS de 25%. A medida que tivermos nossas campanhas salariais teremos o aumento também desta verba o que significa duplicar a amplitude da carreira atual, que é estanque em 2248 reais, para 4496 reais.
A promoção é automática ao atingir 1095 pontos. A contagem da pontuação é diária e dependendo do VR pode levar a promoções em no máximo 3 anos e no mínimo 6 meses, caso exercício ininterrupto de função comissionada. Outras situações com interrupções, descomissionamentos e substituições podem aumentar o tempo para se efetivar a conquista de uma nova promoção.
Este novo plano é importante principalmente por diminuir a dependência ou impacto negativo financeiro na perda de uma comissão (70% dos colegas do BB são comissionados), por ampliar o teto das verbas salariais do de 1600 até 4496, e por permitir perceber o mérito como crescimento independente da antiguidade.
Após sua implantação, cabe ao movimento sindical retomar negociações sobre o PCR para ampliar conquistas, valores e critérios de pontuação na perspcetiva de abranger o máximo possível de colegas sem fragilizá-los no plano de comissões do Banco. Com certeza não será fácil e cada avanço será mais uma contribuição histórica para a formação da contratação da remuneração total destes bancários.
Como sei que é um debate abrangente, não quero assumir nenhuma soberba neste sentido. Assim, quem quiser comentar alguma ausência de informação fique a vontade. No mais tentei ajudar a quem achar que ajuda, e a compreender um pouco mais sobre o assunto. Tenho certeza que muito ainda será discutido sobre o tema ao longo dos próximos meses e anos.
Fico feliz por participar desta história. Sei que como tudo na vida tem falhas, mas é inequívoco o avanço para novas batalhas. O desafio é o de continuar avançando nas conquistas com unidade e qualidade.
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