Mínimo de 2012 é disputado no conceito de impacto da inflação futura e no valor de distribuição da renda nacional
A luta da CUT para defender a regra de valorização do salário mínimo que agora está aprovado até 2014 não encerra a discussão com os setores econômicos e políticos que querem impedir o aumento da renda dos trabalhadores pelo aumento real.
A articulista do Estadão, Márcia De Chiara, publica texto que afirma que o Salário mínimo ameaça inflação de 2012. Reajuste de quase 14% previsto para o ano que vem deve injetar cerca de R$ 9 bi no consumo, tornando mais difícil para o BC atingir meta.
A moeda de troca neste caso tem sido a SELIC que adota uma estratégia mais gradualista para segurar a alta de preços, elevando em ritmo moderado a taxa básica de juros. Os juros mais altos do mundo.
O reajuste do salário mínimo é um preço já contratado na economia pela Lei 12.382, de 25 de fevereiro de 2011. Leva em conta o aumento do PIB de dois anos anteriores (no caso de 2012, o crescimento de 7,5% do PIB de 2010) e a variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) de 12 meses anteriores ao período do reajuste. Para este ano, a projeção para o INPC é algo em torno de 6%. Isso resultará num aumento do salário mínimo em 2012 de cerca de 14%.
O que é positivo ao reajuste do mínimo em 2012 é que ainda não transparecer nos relatórios do BC o desejo dos economistas do mercado. Pelo contrário, o BC aponta o cumprimento da meta de inflação para 2012, tudo isso sem precisar mexer no já mexido, como dizemos no Ceará.
O impacto do reajuste do salário mínimo na inflação vai depender do grau de aquecimento da economia no início de 2012. Quem luta para crescer quer que o ciclo virtuoso da economia nacional permita a distribuição de renda de quem cria a riqueza, que é o trabalho. E o SM é a principal política social para interferir neste debate.
O incremento do consumo provocado pelo aumento do salário mínimo e a regra de reajuste fixada em lei se torna positiva porque elimina as incertezas que rondavam a economia no início de cada ano.
O ganho real do salário mínimo de 7,5%, referente ao crescimento do PIB, é relativo ao aumento de riqueza na sociedade, que tem de ser distribuído. O governo tem de pensar em outras vias para conter a inflação.
A moeda de troca neste caso tem sido a SELIC que adota uma estratégia mais gradualista para segurar a alta de preços, elevando em ritmo moderado a taxa básica de juros. Os juros mais altos do mundo.
O reajuste do salário mínimo é um preço já contratado na economia pela Lei 12.382, de 25 de fevereiro de 2011. Leva em conta o aumento do PIB de dois anos anteriores (no caso de 2012, o crescimento de 7,5% do PIB de 2010) e a variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) de 12 meses anteriores ao período do reajuste. Para este ano, a projeção para o INPC é algo em torno de 6%. Isso resultará num aumento do salário mínimo em 2012 de cerca de 14%.
O que é positivo ao reajuste do mínimo em 2012 é que ainda não transparecer nos relatórios do BC o desejo dos economistas do mercado. Pelo contrário, o BC aponta o cumprimento da meta de inflação para 2012, tudo isso sem precisar mexer no já mexido, como dizemos no Ceará.
O impacto do reajuste do salário mínimo na inflação vai depender do grau de aquecimento da economia no início de 2012. Quem luta para crescer quer que o ciclo virtuoso da economia nacional permita a distribuição de renda de quem cria a riqueza, que é o trabalho. E o SM é a principal política social para interferir neste debate.
O incremento do consumo provocado pelo aumento do salário mínimo e a regra de reajuste fixada em lei se torna positiva porque elimina as incertezas que rondavam a economia no início de cada ano.
O ganho real do salário mínimo de 7,5%, referente ao crescimento do PIB, é relativo ao aumento de riqueza na sociedade, que tem de ser distribuído. O governo tem de pensar em outras vias para conter a inflação.
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