PCR do BB faz parte da história de luta dos trabalhadores
O PCR (clique e conheça a apresentação do Banco) (Plano de Carreira e Remuneração) implantado pelo Banco do Brasil (BB) desde 31.03.2011 é cumprimento de Acordo Coletivo de Trabalho BB 2010-2011 (ACT) aditivo a Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) 2010-2011. A reivindicação dos trabalhadores por um novo plano já vinha desde a década de 90.
Confira a CCT 2010 2011
Confira o ACT BB aditivo a CCT 2010 2011
Em 2003 (campanha nacional dos bancários), fruto de campanha salarial dos bancários, foi estabelecida a primeira mesa de negociação (cláusula 44) entre o Movimento Sindical e o BB sobre o tema. Esta mesa não chegou a um acordo e os sindicatos denunciaram a falta de postura e interesse patronal em apresentar propostas que dialogassem com as premissas apresentadas pelos trabalhadores. Abaixo você confere o ACT 2003 2004 da CUT e seus sindicatos com o Banco do Brasil.
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Na Campanha Nacional dos Bancários de 2005 mais uma vez tivemos no ACT 2005-2006 a cláusula 54 que obrigava o BB a apresentar uma proposta de Plano de Cargos, Carreira e Salários aos representantes dos trabalhadores. No primeiro semestre de 2006 o Banco cumpriu a primeira parte do acordo e apresentou uma proposta de PCR. Esta proposta obteve por parte do Banco aprovação nos orgãos controladores das estatais (Ministério do Planejamento, Fazenda e DEST). A proposta já em 2006 foi considerada pelos trabalhadores como um avanço negocial, porém, ao apresentarmos as contrapropostas dos trabalhadores ao BB, este não avançou e as negociações voltaram ao impasse. Os sindicatos cobraram retomada às negociações mas a empresa permaneceu intransigente ao diálogo com o funcionalismo do BB.
Confira o ACT do BB de 2005.
Confira o ACT do BB de 2005.
Em 2007 o BB iniciou uma grande reestruturação das áreas meio para a rede de agências a partir de demanda do governo federal para atendimento do aumento da massa de clientes que passaram a ter acesso a bancarização. Dentre as propostas estavam alterações na estrutura de carreira dos funcionários e portanto, do Plano de Cargos e Salários (PCS) vigente. Mas, além de promover uma reestruturação que não melhorou o atendimento, não negociou o novo plano de carreira e salários com o movimento sindical representante dos trabalhadores. Quis a empresa implantar na marra, sem diálogo com movimento sindical.
A ação sindical, as denúncias e paralisações organizadas pelos sindicatos levaram o BB a suspender uma implantação unilateral e ilegal do PCR. De 2007 a 2010 a maior expectativa dos funcionários em todo o país é de que a negociação saísse do impasse e fosse retomada com efeitos.
Os sindicatos protestaram, realizaram manifestações, atos, paralisações e greves. Neste período sempre o Plano de Cargos, Carreira e Salários foi tema predominante na agenda sindical em seus congressos, minutas, seminários, reuniões e negociações. O envolvimento se deu em mais de 140 sindicatos, 10 federações e 4 centrais sindicais (CUT, CTB, Intersindical e Conlutas) coordenadas pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro - Contraf CUT.
A estratégia da campanha nacional unificada com uma mesma pauta, estratégia, calendário, mídia e greve possibilitou um resultado histórico. A maior campanha dos últimos 20 anos, a maior greve do mesmo período e o melhor resultado em vários temas reivindicados.
Na mesa geral, que alguns chamam de mesa única, e que consiste na assinatura da Convenção Coletiva de Trabalho 2010 2011(CCT) trouxe conquistas efetivas em vários temas que foram priorizados por todos os bancários.
Mas além da assinatura da CCT tivemos avanços no Acordo Coletivo de Trabalho do BB aditivo. Isto permitiu a garantia dos mesmos direitos básicos aos bancários em todo país na convenção e mais avanços ainda no ACT do BB.
Tudo isso foi debatido e votado em assembléias em todo país com participação democrática dos bancários que em sua maioria aprovaram o conjunto das propostas.
No caso do PCR significa o que já expliquei em outra máteria. O que está sendo cumprido agora no 1o semestre de 2011 é o contrato firmado entre os trabalhadores por seus sindicatos e o setor econômico.
Os sindicatos protestaram, realizaram manifestações, atos, paralisações e greves. Neste período sempre o Plano de Cargos, Carreira e Salários foi tema predominante na agenda sindical em seus congressos, minutas, seminários, reuniões e negociações. O envolvimento se deu em mais de 140 sindicatos, 10 federações e 4 centrais sindicais (CUT, CTB, Intersindical e Conlutas) coordenadas pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro - Contraf CUT.
A estratégia da campanha nacional unificada com uma mesma pauta, estratégia, calendário, mídia e greve possibilitou um resultado histórico. A maior campanha dos últimos 20 anos, a maior greve do mesmo período e o melhor resultado em vários temas reivindicados.
Na mesa geral, que alguns chamam de mesa única, e que consiste na assinatura da Convenção Coletiva de Trabalho 2010 2011(CCT) trouxe conquistas efetivas em vários temas que foram priorizados por todos os bancários.
Mas além da assinatura da CCT tivemos avanços no Acordo Coletivo de Trabalho do BB aditivo. Isto permitiu a garantia dos mesmos direitos básicos aos bancários em todo país na convenção e mais avanços ainda no ACT do BB.
Tudo isso foi debatido e votado em assembléias em todo país com participação democrática dos bancários que em sua maioria aprovaram o conjunto das propostas.
No caso do PCR significa o que já expliquei em outra máteria. O que está sendo cumprido agora no 1o semestre de 2011 é o contrato firmado entre os trabalhadores por seus sindicatos e o setor econômico.
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