Enxertos no Novo Estatuto Cassi tiram direitos dos usuários

Ontem, 12/04/07, O Conselho de Usuários da Cassi no Ceará reuniu-se extraordináriamente para conhecer e debater sobre o novo estatuto da CASSI. Além dos pontos acordados em negociação entre o Banco do Brasil e Contraf, Eleitos Cassi e Aposentados, apresentamos desvios críticos não acordados e enxertados na proposta. O primeiro e mais grave é o de supressão do art. 24 do atual estatuto que rege obrigatoriedade de consulta ao corpo social em relação a aprovação do Relatório Anual da Cassi, parecer do Conselho Fiscal, Delibertativo e e Diretoria Executiva. Esta exclusão retira o direito do associado de exercer a fiscalização e controle do plano, além de poder afastar a Diretoria e Conselho, em caso de não aprovação em 2 consultas subsequentes. Outro ponto não acordado e que não interessa ao conjunto dos associados a Cassi é o de aprovar mudanças no plano por maioria simples (50%+1) e não como é hoje (2/3 dos associados da ativa e aposentados). Isto fragiliza o poder dos funcionários em garantir que as alterações estatutárias, aumento de contribuições e mudança nas obrigações da Patrocinadora (Banco do Brasil) somente ocorram com a anuência da ampla maioria dos associados e incentivando ao esvaziamento das consultas futuras ao corpo social. O fato destas mudanças não terem sequer sido citadas no processo negocial, não estarem acordadas com o Movimento Sindical (Contraf e Sindicatos) e sem divulgação nos mostra que a linha de conduta dos negociadores do BB e dos eleitos da CASSI, estão voltadas para um golpe no direito dos associados. Se a consulta marcada para iniciar-se no próximo dia 18, não explicitar alterações nestes items, não sobra alternativa: vamos VOTAR NÃO!

É necessário adiar esta consulta, reestabelecer negociação, transparência com as informações e tempo hábil para que todos conheçam e debatam sobre a proposta.





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