Médicos páram de atender pacientes de 3 planos de saúde

Mais uma vez o Cartel das cooperativas de especialidades médicas querendo quebrar os planos de saúde de auto/co-gestão dos trabalhadores para vender os sistemas Unimedś da vida e da morte.

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Médicos páram de atender pacientes de 3 planos de saúde
Os profissionais orientam os associados a exigirem ressarcimento dos planos.

A partir do próximo dia 10 de julho os médicos deixarão de atender pacientes pelos planos Cassi (Banco do Brasil), Cap Saúde e Correios. No entanto, aqueles que procurarem os serviços e decidirem pagar pelos procedimentos, podem apresentar a carteira do plano para receber um recibo. Este documento pode ser usado para que os segurados sejam ressarcidos futuramente pelos planos de saúde.

Outro ponto a ser destacado é que os pacientes não pagarão os mesmos valores de consultas ou exames particulares. Assim, independente do quanto o médico cobra pela consulta, os pacientes desses planos devem pagar apenas R$ 42 reais, que é o valor exigido pela categoria às operadoras.

“O que nós queremos é a equiparação com a tabela nacional, a CBHPM (Classificação Brasileira Hierarquizada de Procedimentos Médicos). Para isso, o reajuste deve ser de 20% não só para consultas, como para todos os procedimentos médicos”, explica o urologista Emannuel Fontes, membro da Comissão instituída para negociar com o Grupo Unidas, que congrega as 38 operadoras de planos de saúde.

O atendimento a esses pacientes será suspenso a partir do próximo dia 10 de julho. Até lá, o SIMEPI planeja conquistar o apoio não só dos diretores de hospitais particulares do estado, como dos próprios segurados dos planos Banco do Brasil, Correios e Cap Saúde. “Essas são categorias organizadas, que vão compreender o motivo da nossa luta. Estamos marcando reuniões com os presidentes dos sindicatos desses servidores para que eles possam nos ajudar”, explica o presidente da entidade, Leonardo Eulálio.

Caso o Grupo Unidas não entre em acordo com os médicos, a categoria promete suspender o atendimento a mais três outros planos. “Não queremos prejudicar ninguém, por isso estamos começando por essas três operadoras. Esperamos que as operadoras sejam sensíveis ao nosso apelo e que os atendimentos sejam restabelecidos o mais rápido possível”, argumenta a vice-presidente do SIMEPI, Lúcia Santos.

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