O novo reacadêmico

Ontem fui efetivar minha matricula de ingresso no curso de Ciências Sociais na Universidade Federal do Ceará. Hilário e inquietante foi perceber a movimentaçao dos representantes do Centro Acadêmico. Em tom maior a animação e felicidade dos calouros por adentrar no meio acadêmico público após a disputa vestibular.

O curso prepara o aluno em Antropologia, Ciência Política e Sociologia. Os veteranos se desdobram em tinta guache, pinceis atômicos, bumbos, carimbos e bebidas alcoolicas com os gritos de guerra da pretensa iniciação "Os mais legais são da Ciências Sociais".

Foi hilário ler um pequeno caderno distribuido sobre as virtudes do curso: beber cachaça, teorias revolucionárias sem ação concreta nenhuma e um sentimento de que o curso não presta para muita coisa.

Inquietante foi estar em intervalo de trabalho com um ritmo bem puxado. Iniciei o dia as seis da manhã em uma inauguração de agência do BB em Maracanaú que o sindicato foi convidado. Depois fui com meu companheiro de luta, bosco mota, distriuir a Tribuna Bancária em mais oito agências bancárias na região metropolitana de maracanaú e do distrito industrial. Segui para o centro de Fortaleza, para sede do Sindicato para reunião em que concluiriamos Jornal O Espelho dos Funcionários do BB. Arrumado para esta presença toda estava eu, de calça social, blusa social, bottom da cut e uma pasta com fichas de sindicalização, jornais sindicais e documentos de matricula da faculdade.

Ao chegar no Campus, tive de convencer a pelo menos seis companheiros do centro acadêmico,veteranos do curso, a não me melecarem com a quantidade de tinta disponível pois estava de serviço e precisava ao sair dali ir para uma negociação com os trabalhadores do sindicato. A alegativa deles seria de que apesar de ter sido aluno na mesma universidade em Ciências Contábeis e depois Adiminstração, ainda assim, seria eu um "bixo", ou "antigo bixo".

As ameaças divertidas sobre minha recusa em tomar umas e outras, me melar de tinta, raspar o cabelo, em frente a uma agência do BB no campus, foi engraçada pra mim e para os bancários da agência que através vidro e da porta giratória assistiam a tudo com comentários inaudíveis mas que supunha eu satirizadores.

Enfim fiz a matricula depois de uma hora de fila e consequi superar a quase tudo, não fosse o bendito spray de espuma de barbear que os veteranos disparavam para o alto.

Ainda deu tempo de tocar um negociação salarial que durou mais de duas horas.

Vida de bancário sindicalista não tá fácil companheiros e companheiras. Comentem.

Comentários

  1. O modelo do blog precisa interagir mais com os visitantes. até agora este é um primeiro comentário

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