Sindicato recebe denúncia sobre assédio moral em agência do Banco do Brasil
Assédio moral é extremamente abusivo e inaceitável em qualquer circunstância e tem sido o clima vivido por bancários do Banco do Brasil. Segundo denúncia feita através de e-mail dirigido ao Sindicato dos Bancários do Ceará, um bancário do BB, em Fortaleza disse: “não sou de reclamar de metas, respeito-as, mas chega de metas abusivas”. Segundo ele, em fevereiro deste ano algumas agências foram surpreendidas por um rodízio de administradores, no qual um deles já no primeiro mês tornou o clima relacional de uma agência local insustentável. O pânico, o medo e o terror foram implementados nessa agência da seguinte forma: o gerente geral proibiu o atendimento antecipado dos idosos nos dias de pagamento de aposentados, causando queixas dos velhinhos, que são obrigados a aguardar até às 10h para serem atendidos; além do desconforto para clientes e funcionários, ocasionados por reformas internas na unidade. As reformas nas agências dificultam a visão dos caixas executivos em relação ao resto da agência, bem como do serviço de vigilância sobre o que acontece dentro da sala de caixas, ou seja, se bandidos entrarem na agência, os caixas poderão perceber esta movimentação criminosa bem tardiamente, e se os funcionários que trabalham na bateria forem vítimas de assaltantes, a segurança pode nem perceber. Resultado: os funcionários expostos, diariamente a risco de segurança do qual o único responsável será esse Administrador. Essa agência tem perfil empresarial, atendendo a grande demanda de caixa de empresas e que a agência era modelo do Estado no PADRÃO HI-TECH do BB, tinha certificado de acessibilidade, e, no primeiro mês, com a reforma, todo trabalho feito até então foi em vão. O caminho para cegos também foi bloqueado, bem como fica praticamente impossível que um cadeirante adentre aos caixas. As reuniões para entrega e cobrança de metas na agência são cada vez mais próximas umas das outras, chegando ao ponto de ameaçar funcionários não de descomissionamento, mas de demissão caso não as cumpra. O gerente dessa unidade gaba-se com orgulho de ter solicitado vários pedidos de demissão contra aqueles que não cumprissem as metas que ele passasse. O intuito é intimidar mesmo. Ainda há casos de funcionários que sofrem acidentes e são expostos a situações constrangedoras e vexatórias. Outros são vítimas de piadas homofóbicas por parte dos gestores. Segundo o funcionário do BB autor desse e-mail, a denúncia foi por conta dos fatos citados e ainda pelo tratamento dispensado a funcionários e clientes diariamente por esse administrador. “Sim, é com palavras de baixo calão que ele nos trata, a nós funcionários que fomos aprovados por meio de concurso público, suado e muito concorrido. Nós que somos antes de funcionários, pais e mães de família, cidadãos brasileiros e merecemos RESPEITO”, concluiu. O Sindicato dos Bancários do Ceará já recebeu outras denúncias desse gerente e a única medida que a Super BB tomou foi colocá-lo num rodízio de gerentes. Isso só não basta. O Sindicato vai exigir da direção do Banco do Brasil uma providência drástica e tomar todas as medidas possíveis para acabar com essa situação de desrespeito. |
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