Analise de Carlos Souza sobre fim da greve bancaria no BB
Companheiros.
Em uma análise seca essa proposta não é nenhuma Brastemp, porém se analisarmos a conjuntura nacional, os acordos deste ano de outras categorias a exemplo de metroviários de SP, justiça estadual do rio, professores estaduais do RJ e correios, vamos perceber uma economia em crise e uma crise política no campo da esquerda e social democracia puxada pelo governo, o qual fazemos parte. As declarações do ministro da fazenda, do bacen e a postura intransigente e de ameaças dos bancos públicos nas negociações a exemplo do corte de pontos da nossa conquista de ganho real e da não renovação da clausula especifica que garantia as 3 gdps para descomissionamentos, nos mostrou o quanto o jogo estava desfavorável para os trabalhadores.
A nossa tarefa era construir uma greve forte que colocasse governo e banqueiros contra a parede. O que fizemos nesta que foi a maior greve dos últimos anos , mais foi também a greve que nos mostrou nossas contradições nos bancos públicos com o grande numero de bancários furando a greve e entre os que aderiram restou a um pequeno numero de valorosos companheiros a tarefa de para o BB, conduzir a greve e a fortalecer em outros bancos já que somos uma única categoria.
Por tudo isto não tenho a menor duvida que mais uma vez cabe aos militantes que são a hegemonia do movimento bancário a tarefa do balanço responsável, da coerência conjuntural e econômica e principalmente da defesa do nosso ACT dos bancários.
E por isso acredito na vitoria da manutenção de direitos como as 3 gdps , derrotamos sim o governo com a manutenção do modelo de compensação de horas e no ganho real. Acredito na estratégia da articulação focada no ganho real e na valorização do piso, que a exemplo em 2007 era de 800 reais e hoje pode chegar a 1760,00. Tudo isso, e por acreditar na unidade, amanhã estarei na assembléia do BB na ABI defendendo a orientação do comando, a estratégia da articulação e a vitória de nossa greve.
Aguardo todos os companheiros na assembléia, um abraço a todos e saudações pela nossa luta.
Carlos de Souza
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